Um amigo comentou que recebeu alta da sua psicóloga. Achei isso bem curioso, porque faço terapia há mais de 10 anos e nunca fui convidada a seguir meu rumo por ninguém. Há algum problema comigo? Ou com ele?
Durante esse tempo todo, estive lá e cá com diversas
técnicas, ferramentas, leituras, terapias, vivências e mais um monte de coisas
que iam se encaixando, como um quebra cabeça de peças desconhecidas, uma
miríade de respostas que eu conhecia compreender e, por isso, me traziam paz.
Às vezes, eu emperrava numa questão, uma dor que não passava
de jeito nenhum, mesmo revisitando ela de diferentes maneiras. Foi assim que
conheci a astrologia, o tarô, o Thetahealing, Barras de Access, Constelação
Familiar, ou leituras até então desconhecidas, pra entender a danada, jogar luz
sobre ela.
Aí, munida de compreensão, eu voltava pra minha terapia renovada,
disposta a encarar os outros monstrinhos do meu infinito particular que iam
surgir.
O processo de autoconhecimento e de cura das nossas feridas
emocionais pede isso, empenho. Não é uma ou outra coisa que vai resolver, mas
isso tudo, em momentos diferentes, do jeito que for preciso.
Casa, não nego. Mas, ao mesmo tempo, a gente sente que vai
pra outro nível, reconhece outras potencialidades nossas, percebe que está pronta
para voos maiores.
Então, cara-pálida, te digo: não desista da sua autocura, do
seu processo pessoal, da sua expansão. Vai, continua, conhece outras coisas, se
abre! É tão bom sentir que está sendo tudo o que pode ser, e além!
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