terça-feira, 16 de agosto de 2016

Dor, revelação e cura.

Ontem vivi uma experiência incrível. Mais uma desde que decidi me investigar mais profundamente, além das dores do momento...
Eu não imaginava ter tantas e tão profundas feridas na alma. E, também, que viessem de tão longo tempo, e que tivessem sido abertas por pessoas tão especiais. Enfim, tenho puxado para a superfície machucados que estavam lá no fundo da alma...
Isso é tão importante, olhar com lupa pras nossas crises. E tudo começou quando percebi que minhas dores do momento são, na verdade, feridas antigas reverberando porque alguém enfiou o dedo nelas. Ciúme não é bem ciúme, mas rejeição; medo não é bem medo, mas reprovações passadas; grosserias são sabotagens e excessos são carências. E por aí vai.
E ontem eu olhei novamente pra elas.
Acredito que, por estar buscando, a vida tem me revelado cada vez mais aspectos sobre mim.
Ou, estou conseguindo enxergar o que estava dentro de mim. Afinal, as verdades só aparecem quando estamos prontos para ver.
E a minha conclusão é só uma: apeguei-me às dores da vida e passei a tê-las como paradigma. Frustrações acontecem a todo o momento, a todos. Porém, podem ser intensas demais, ou virem num momento de fraqueza, a ponto de se tornarem inesquecíveis e aí não conseguimos ressiginificá-las tão facilmente. Elas ficam lá, como escudos, armas de defesa contra o mal, que parece imperar no mundo.
Mas... isso é só um aspecto da vida, e agora me sinto cada vez mais livre para observar o outro lado, o bom. Há muito que apreciar na vida, e as dores são apenas fragmentos, que podem ser deixadas de lado. E é o que estou disposta a fazer, a não mais temer...
Há amor em SP, no Ceará, em Rondônia e no mundo... E eu to afim de olhar só pra ele...