Já comecei e larguei um monte de coisas que, num certo momento, eram TUDO o que eu queria fazer da minha vida!
Seja um curso, seja ler um livro, seja uma mobília, um amor, um amigo, uma viagem, um sonho!
Sou a rainha da aula experimental, a propósito.
Sempre cadastro meu email nessas landing pages e baixo qualquer ebook que oferecem.
E tenho um quartinho dos sonhos abandonados, onde eu botei meus óculos de natação e minha bicicleta para o triathlon que não realizei, meus livros de estudos pro concurso do Itamaraty, minha esteirinha da yoga que larguei há tempos, meus CDs da aula de canto. A calça do Krav Magá tá na porta...
Gosto mesmo de experimentar. De aulas a relacionamentos.
Faz parte da minha medida de realização pessoal a quantidade de experiências que vivi e conhecimentos que acumulei.
Algumas experiências eu repetiria muitas vezes, de outras até me arrependo. Mas algo em mim, graças a Deus/ ao Universo/ à Força Superior, percebe essas piores experiências como capítulos do livro da vida devidamente estudados. Claramente, isso é uma metáfora que eu criei pra proteger meu ego frágil. Porque sempre dá uma sensação de derrota começar algo e desistir depois. Principalmente quando você falou empolgado sobre aquilo pra todo mundo. Até postou fotinhas no Insta/Face/Snap/tudo-de-rede-social-que-existe!
O blog existe por e graças a isso: as coisas que eu percebo nessas experiências se transformam em inspiração pra escrever.
E devo confessar: as piores cagadas se transformam nos melhores textos.
Acho que a experiência de viver é isso mesmo, dar vazão às várias influências que recebemos. Serve pra mim por um tempo, e depois eu largo. Mas alguém vê aquilo em mim e adota, porque se encaixa no momento que está vivendo. Enfim! Às vezes, as coisas não vêm só pra nós, mas pra alguém que será inspirado por nós. E nos transformamos nessa ponte maravilhosa da inspiração pra quem precisa recebê-la. De roupa a atitudes!
Acho super importante saber descartar sonhos e projetos.
Assim como retardamos demais pra começar alguns, podemos não soltar outros com a brevidade necessária para estarmos livres pros próximos mais coerentes com nosso momento. E por puro medo, apenas. Medo de ser julgado, de jogar fora “tanta coisa” que construímos. Pobres humanos de visão limitada!
Porque não estou aqui nesse mundo pra falar inglês fluente, ou pra ser um químico, mas pra ser o máximo que posso ser. Talvez esteja incluído nesse projeto falar fluente um idioma e ter uma graduação. Talvez não. É aquela velha história, cada um tem a sua caminhada.Só eu posso saber o momento de começar, de parar, de partir. Porque a história é minha...
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